Cada vez que eu abria meus olhos,
havia a esperança de te ver,
longe da minha mente,
viajando até você.
Perdida no meio de minhas mentiras,
eu chegava até a acreditar,
poderia estar louca de vez,
mas a minha cabeça não queria parar.
Em meu peito uma chama ardia,
eu não conseguia te alcançar.
Era sempre a mesma agonia.
E cada sonho que tinha,
e cada verso que fazia,
e toda minha poesia,
fugia de qualquer tudo,
você estava em tudo.
Isso me torturava,
Pobre vício, eu não te deixava.
Até o dia que vim a saber,
que o único viciado era você.
Renata Moreira
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